Hoje, dia 24 de maio, o iguaçuense Leonardo Bartholo Prando está comemorando 31 anos de vida. Mas, a comemoração será bem longe de casa. Aliás, praticamente do outro lado do mundo. Mais precisamente em Bangkok, capital da Tailândia, há aproximadamente 17 mil quilômetros de distância de Foz do Iguaçu. Lá, Léo Bartholo joga pelo Thai Honda Football Club, para onde foi no início da temporada para disputar a Thai League, a segunda divisão do campeonato nacional.
Ex-jogador do Foz do Iguaçu Futebol Clube, o meia já vestiu a camisa de muitos clubes brasileiros antes de viver sua primeira experiência fora do país. Seus primeiros chutes foram nas escolinhas em Foz, quando tinha apenas sete anos, inicialmente com Epaminondas Macedo (Epa) e depois com Ivan Carlos Mororo Alves, seus primeiros professores.
Sua estreia no futebol profissional foi no Marília (SP), em 2005, passando depois por Treze (PB), Foz do Iguaçu Futebol Clube, Santa Cruz (PE), Botafogo (RJ), Bragantino (SP), Botafogo de Ribeirão Preto (SP), Mogi Mirim (SP) e Tigres do Brasil (RJ). Antes de se transferir para o futebol tailandês, defendeu mais dois times de Minas Gerais, o Tricordiano e o Boa Esporte.
Léo confessa que sente saudades do Brasil, mas afirma que está se adaptando bem ao seu novo clube e a megacidade que tem mais de 10 milhões de habitantes. “A vida aqui é totalmente diferente, é outro mundo. A alimentação é muito diferente, a comunicação também é uma grande dificuldade para mim, mas estou me adaptando e pretendo ficar um bom tempo por aqui”, confidenciou.
Há pouco mais de quatro meses na Tailândia, Léo elogia o futebol ofensivo que é praticado pelas equipes e os costumes do país. “O futebol aqui é bom de jogar, é para a frente, nada de segurar resultado. É tudo muito respeitoso, a educação é visível nos estádios. Depois de cada jogo você deve cumprimentar o técnico e a torcida do adversário, tem que saudar a sua torcida também. É bem legal”, definiu o iguaçuense.
Como a competição nacional está em pleno andamento e deve terminar somente no início de novembro, Léo vai passar o seu 31º aniversário sem o carinho da mãe Roseli, do pai Leonel e dos amigos. Aliás, nem abraço de outro jogador brasileiro ele terá, pois é o único representante brasileiro no elenco. Assim, a saudade terá que esperar um pouco mais. Em Foz do Iguaçu, ele só estará no final do ano. Até lá, muito trabalho pela frente.
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Joga muito…