O Foz do Iguaçu Esporte Clube recebeu o Athletico Paranaense para um amistoso, no Estádio do ABC, no dia 7 de agosto de 1988. No encontro festivo, o time iguaçuense foi o responsável pela entrega das faixas ao Furacão, que na semana anterior havia conquistado o título de campeão paranaense da temporada, após uma decisão em três partidas contra o Esporte Clube Pinheiros.
Aproveitando a folga nas disputas do Campeonato Paranaense da 2ª Divisão de 1988, o Dourado da Fronteira, que era presidido pelo empresário Neuso Rafagnin, agendou o compromisso diante do time atleticano. Naquele ano, o Foz herdou a missão de representar o futebol profissional da Terra das Cataratas. Em 1987, o Itaipu Esporte Clube tinha sido o representante do município na segundona estadual, tornando-se a primeira equipe profissional local.
Após a entrega das faixas e antes do apito inicial, os jogadores das duas equipes posaram juntos para a foto no centro do gramado. No elenco rubro-negro, atletas conhecidos como Marolla, Adilson Batista, Serginho, Carlinhos e Manguinha, além do lateral Odemilson e do atacante Vilson, que atualmente disputam campeonatos veteranos em Foz do Iguaçu.
Com boa presença de público, o placar final do amistoso foi de 1 a 1. O Athletico abriu o placar no primeiro tempo com gol do meio-campista Wilson Prudêncio. No início da etapa final, o Foz do Iguaçu Esporte Clube chegou ao empate com tento anotado pelo atacante Pedro Verdum, jogador que começou a carreira no Internacional.
Os goleiros do FIEC eram Anselmo e Walter Rodrigues. No elenco, outros jogadores de destaque como Jorge, Manoel, Renê e Amauri. O patrocínio da Sulamericana, empresa de transporte em ônibus, aparecia estampado nas camisas do time iguaçuense. No fim daquela temporada, o Foz terminou a segundona paranaense como vice-campeão, garantindo sua presença na elite estadual em 1989.
Dourado da Fronteira – Fundado no dia 28 de fevereiro de 1988, o Foz do Iguaçu Esporte Clube, que hoje estaria comemorando 33 anos de existência, foi o representante do futebol profissional da cidade durante nove anos. No final de 1996, porém, uma grave crise financeira obrigou o clube a fechar as portas e encerrar suas atividades.
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Foto: Sidinei Buzanelo (arquivo pessoal)
1 comentário
Lindas lembranças! Em 1988 perdeu a final da segundana contra o meu União Bandeirante e do meu saudoso pai Prof. Jarbas. Naquele dia ficamos com coração dividido.