Um jogo de futebol vai muito além dos 90 minutos. Pelo menos é assim para o roupeiro Waldir Geraldo Araújo (Chiquinho) e para o massagista Jackson Baiano, ambos funcionários do Foz do Iguaçu Futebol Clube. Neste sábado (9), por exemplo, a dupla chegou ao Estádio do ABC às 13 horas, sendo que a bola só iria rolar às 16h30 para a partida entre o Azulão da Fronteira e o Clube Esportivo União, de Francisco Beltrão, válida pela 5ª rodada da Taça Dionísio Filho (Campeonato Paranaense 2018).
Com a missão de deixar o vestiário preparado para a chegada dos atletas, eles começam a trabalhar sempre com muita antecedência. A dupla tem a missão de organizar o ambiente, conferindo todo o material que será utilizado pelos jogadores, antes, durante e depois do jogo. Chiquinho e Jackson Baiano são responsáveis por tarefas humildes, mas essenciais, colaborando para o bom funcionamento dentro de um time de futebol.
Veterano no ramo, Chiquinho trabalha no Foz Futebol Clube há 11 anos. Antes, foi roupeiro de outras equipes da cidade, inclusive o Itaipu Esporte Clube, primeiro time profissional do município. “Nosso trabalho não aparece, é sofrido, mas fizemos tudo com muito amor. Primeiramente, é preciso gostar do que está fazendo”, disse, com a experiência de quem já trabalhou também no Operário Ferroviário e Toledo, além de equipes de futsal.
Em Foz desde 2003, o massagista Jackson Baiano saiu algumas vezes para trabalhar em outras cidades em clubes como Naviraiense-MS, FC Cascavel e Rio Branco de Paranaguá, mas acaba sempre retornando para a Terra das Cataratas. “A gente acredita que o nosso time possa começar a ganhar o jogo a partir do nosso trabalho, por isso tudo é feito com muito cuidado e carinho. Gosto muito da cidade e do clube, por isso sempre volto”, confidenciou.
Humildes, ambos reconhecem que outros colegas também desempenham funções que pouco aparecem dentro do clube, mas que são igualmente importantes. Eles lembram de profissionais que atuam nas áreas de preparação física, fisioterapia, medicina, segurança, assessoria de imprensa e marketing. “É um trabalho em equipe, são várias peças que precisam funcionar bem para que dentro de campo a resposta seja positiva”, concordam os dois.
Fotos: Sidinei Buzanelo
3 comentários
Grande Chico. Indispensável nessa equipe do Foz.
Waldir Geraldo Araujo isso aí primao (humildade é nossa genética) parabéns pelo trabalho.
O incansável e amante do futebol, Chico!